Esta temática- ensino à distância e e-Learning parece que pegou (como diz o Brasileiro)moda.
Lê-se em jornais que altos dirigentes e responsáveis do Ensino Superior se encaminham e organizam para esta nova temática.
Criam disciplinas de formação inicial e formação contínua,porque segundo dizem " O ensino à distância é uma peça fundamental para o Processo de Bolonha".
Claro que pretendem incluir esta nova metodologia, para mim recauchutada, uma vez que ensino à distância existe há dezenas de anos, lembrem-se das telescolas, da qual fui aluno e mais tarde professor/Monitor, porque se torna mais económica e muitas vezes mais funcional no tempo.
Os benefícios são muitos, desde a forma organizada como se processa a aprendizagem, através de meios audiovisuais e de outras tecnologias, que fomentam a aquisição e desenvolvimento de competências, até a uma maior gestão do tempo e por isso uma também maior autonomia.
Não podemos então menosprezar esta temática do ensino à distância dadas as suas enormes vantagens.
Esquecem-se é que ainda há muita gente que não tem a internet em sua casa porque é muito honorosa. Daí que, cada vez mais em vez de se acabar com as desigualdades, elas estão a ser mais reforçadas.
Antigamente havia a exposição da matéria na televisão e depois a sua consolidação nas folhas de trabalho com a orientação do professor monitor. A metodologia era óptima e com resultados sobejamente conhecidos. Agora não há o tal acompanhamento, mais ou menos individualizado, muito embora haja uma supervisão do professor à distância, o que é óptimo para um ensino mais destinado a adultos.
Por isso pergunto: Será que esta nova abordagem, mais interactiva terá alguma aplicabilidade no primeiro ciclo?
Talvez sim, lembrem-se dos TPC, se fosse possível um pequeno acompanhamento em casa dos pais ou de um adulto, não seria possível?
O futuro está cada vez mais próximo.
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