quarta-feira, fevereiro 23, 2011











A minha linda princesa
















quarta-feira, fevereiro 16, 2011











Púcaro de fazer a manteiga




Era nesta púcara que a minha avó Georgina, batia o leite para fazer a manteiga. Aqui em Vale de Cambra, claro, em Entre-pontes, Castelões.


Púcara de barro







Servia para ir buscar a água ao Paúl, numa bica, fonte que lá existia.



No tempo das vindimas ou na época de fazer o vinho, servia para transfega do mesmo e para encher os pipos de vinho, utilizando também a " Valsa ", aqui já retratada.



O regador


A cesta


Já dormi boas "sestas", nesta cesta, em miúdo, quando me levavam para o campo.

Natureza - surpreende-nos!

As amendoeiras ainda não estão em flor. De que árvore se trata?









Um pouco de arte


Natureza, aquilo que nos oferece...raíz de videira.

Candeeiro de centro de mesa.

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Terceiro instrumento

Este tripé servia para moldar a chapa para fazer os latões do soro ou do leite.
Claro que estava espetado num cepo de madeira.

O segundo instrumento

Este segundo instrumento servia para fazer rede de arame.
Esta máquina apertava-se a uma mesa e ao inserir o arame e fazendo rodar a alavanca, produzia a rede de vedação.
Simples mas eficiente.

Batoque de vidro e madeira

Pois é amigos, o instrumento apresentado é um " batoque de vidro e madeira ". Este batoque servia para fazer as vezes de um batoque de cortiça, para vedar os pipos e as pipas de vinho, com uma grande vantagem de contribuir para conservar o vinho, fazendo com que este não azedasse.
No recipiente de vidro colocava-se ou aguardente ou álcool.

domingo, fevereiro 13, 2011

...e estas???







Para que servem?
















terça-feira, fevereiro 08, 2011

Resposta ao desafio






Pois bem o desafio parece que foi digno do nome, uma vez que não me parece que ninguém tenha adivinhado.
Os mais velhinhos devem lembrar-se de como começou e para quê, as latoarias ( fábricas de produção de latas, latões, cocos...), que em Vale de Cambra proliferaram e se desenvolveram.
O nosso concelho sempre esteve ligado aos lacticínios, lembram-se das fábricas do Martins & Rebello e Lacto Lusa, com elas veio o desenvolvimento a todos os níveis. O trabalho na agricultura, pecuária e em diversificados sectores foi impulsionado por estas fábricas. No caso do Martinse Rebello, por exemplo, lembro-me de todos os campos circundantes serem irrigados com as águas, por vezes gordas, que saiam desta fábrica para irrigar e adubar estas terras.
Este era um aproveitamento que a todos beneficiava. Para além deste pormenor importante, lembro-me de quase em todas as casas familiares haver criação de gado, havia o porquinho, a vaca, as galinhas.... e que muita riqueza traziam a todos. Esta criação de gado, familiar, era impulsionada também pelas fábricas de lacticínios, já referidas, uma vez que como subprodutos destas, havia o "soro " resultante da produção do queijo, que servia para alimentar os porcos, vacas e outros.
Ora estes subprodutos tinham que ser transportados em latões, uma vez que nessa altura ainda não havia o plástico. Por isso mesmo era necessário fabricá-los.
Estes instrumentos, do desafio eram exactamente para os produzir.
Um servia para soldar a chapa de latão para ir buscar o soro.
Lembram-se também que era necessário levar o leite das vacas à fábrica, sendo utilizados os latões de lata.
Estes instrumentos serviram para produzir muitos dos latões para o soro e para o leite que foram produzidos pelo meu falecido pai, António Tavares " Junqueira " de Coelhosa, Vale de Cambra.