Professores do 1.º Ciclo do Agrupamento Vertical de Escolas de Dairas de Vale de Cambra, navegam nos Computadores “ Magalhães “
O tão badalado Projecto “ Magalhães “, que tem merecido tantas críticas e vicissitudes, muitas delas injustas, é uma realidade nas Escolas do 1.º ciclo, que não devemos escamotear. Este, trouxe a oportunidade, às crianças de lidar diariamentecom computadores portáteis e com a internet.
As TIC devem, nas Escolas como na sociedade em geral, ocupar actualmente um papel importante no desenvolvimento e sustentação da qualidade de vida das pessoas.
A realidade diária, das crianças, que envolvidos em ambientes computacionais deve ser aproveitada pela Escola para motivar e dar mais sentido ao processo ensino aprendizagem, fazendo com que este não se divorcie desta realidade.
É, por isso, que os PC- Magalhães devem ser aproveitados pedagogicamente nas actividades curriculares (não) disciplinares.
Os recursos/programas educativos que estão disponíveis no “ Magalhães “, só por si deveriam merecer uma atenção especial de todos os professores. O conhecimento dos recursos existentes quer no próprio computador – jogos, diciopédia, programas educativos diversos, recursos da Internet e tantos outros, terão que ser estudados e explorados pelos professores para os poderem inserir e incluir nas suas planificações.
Os ambientes colaborativos, de participação da Comunidade Educativa e de partilha que se poderão criar são uma mais-valia para todos os participantes da Escola actual, por isso estamos a criar Blogues para cada uma das turmas do 1.º Ceb.
É por estes bons motivos, que os professores do Primeiro Ciclo do Agrupamento das Dairas – Vale de Cambra, se balançaram numa Oficina de Formação sobre o “ Magalhães “.
Conhecê-lo, inteirar-se dos seus programas, do software, das suas potencialidades pedagógicas e didácticas é um desafio que a todos motivou. O facto de podermos interagir com os nossos alunos virtualmente, na sala de aula, através do programa “ Mythware “, que nos dá a possibilidade de vermos no computador do professor o que cada um dos alunos está a realizar, podendo inclusivé desligar-lhe o “Magalhães “, ou bloquear a sua acção momentaneamente, é uma de tantas actividades que a todos interessa.
Questões se colocam, como aproveitar pedagogicamente este novo Recurso? O que fazer com Ele? Será mais um “estorvilho” nas salas de aula? Que riscos corremos? Que destrezas precisamos?
As conclusões são animadoras. Como era possível estarmos a desperdiçar este manancial de recursos, de actualidade, de cor, de imagem, de desafios?
O interesse está patente nas actividades que estão a ser concretizadas nas nossas Escolas, com os alunos, apesar de ainda não possuirmos um pequeno equipamento – de acess point – mas que por carolice e boa vontade, dos professores, tudo resolvem.
É nesta senda transformadora que pretendemos dar um próximo passo, igualmente motivador, o da inclusão natural, segura, consistente e com validade pedagógica dos seus programas, nas nossas práticas lectivas, tal como dos livros, enciclopédias, cadernos, quadros....
Endereço uma palavra de reconhecimento ao Centro de Formação AVCOA e ao Senhor Director que apoiou esta iniciativa.
Vale de Cambra, 19 de Novembro de 2009
Carlos A. M. Tavares
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